Seis dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram para manter a decisão que suspendeu o piso salarial da enfermagem.
Uma lei, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, previa o piso de R$ 4.750 para os enfermeiros, R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem, e R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e parteiras. No entanto, em 4 de setembro, o ministro Lui Roberto Barroso mandou suspender o piso até que entes públicos e privados da área da saúde esclarecessem o impacto financeiro, os riscos de demissão em massa no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.
O pedido de suspensão do piso, feito por Barroso, foi levado a julgamento no STF. Além do próprio relator, foram favoráveis à suspensão os ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
Votaram contra a suspensão do piso os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Edson Fachin. Ainda faltam votar a presidente da Corte, Rosa Weber, e o ministro Luiz Fux.