O preço dos imóveis residenciais deve subir moderadamente em 2023, após a boa valorização registrada neste ano. De acordo com analistas da Fundação Getulio Vargas, dificilmente os aumentos de preços de 2022 vão se repetir em 2023.
Entre os vilões, estão a alta dos juros – que se reflete no financiamento imobiliário – e também a inflação em geral. Há também o peso das incertezas sobre os rumos do País com a troca de governo.
Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), baseados nos laudos de avaliação de imóveis novos e usados comercializados com financiamento bancário, mostram que a alta média de preços deve ser de 14,7%, no acumulado de 12 meses, em dez capitais.
Outra pesquisa aponta um crescimento mais brando, de 6,34% no mesmo período, mas também superando a inflação de 5,9% medida pelo IPCA.