O valor máximo de imóveis novos no Minha Casa, Minha Vida vai subir de R$ 96 mil para R$ 170 mil nas áreas urbanas. A mudança vale para a faixa 1, de renda mais baixa do programa, até R$ 2.640.
Segundo o Ministério das Cidades, o valor foi reajustado para fazer melhorias como varanda, pontos para ar-condicionado, previsão de janela veneziana nos quartos e áreas para bicicletário e biblioteca.
Para evitar a construção de conjuntos distantes, sem acesso a serviços como escola e postos de saúde, as novas construções terão que ser inseridas em áreas com infraestrutura urbana. Outra inovação é previsão de contratação de energia solar, para beneficiar as famílias de baixa renda.
A medida provisória que recria o Minha Casa Minha Vida foi aprovada pelo Senado nesta semana e aguarda sanção presidencial, o que deve ocorrer até 28 de junho.
Mais de 100 mil unidades em 2023
Até 28 de dezembro de 2023, a meta do governo é contratar com as construtoras 130 mil unidades habitacionais. As famílias pagarão prestação mensal proporcional à renda, com valor mínimo de R$ 80, por 5 anos.
Beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), idosos e deficientes da baixa renda, serão isentos do pagamento da prestação do imóvel.