O número de pequenas empresas que precisou de empréstimos atingiu o recorde de 7,382 milhões, mais do que o dobro de dez anos antes. Foi o que mostrou um levantamento do Sebrae, com base nos dados do Banco Central (BC).
O avanço foi impulsionado por vários fatores, como a diversificação de fontes de financiamento para as grandes companhias, que abre espaço para as pequenas no crédito, e medidas do governo para enfrentar a crise da Covid-19, especialmente programas de garantia.
Melhorias num dos principais obstáculos para as pequenas empresas, a falta de garantias, foram fundamentais para impulsionar a onda. Sem imóveis ou fianças corporativas para oferecer aos bancos, muitas vezes os pequenos empresários têm o crédito negado.
Uma das melhorias foram as novas regras do BC para negociações com “recebíveis”, como são chamados os valores de vendas que as empresas têm a receber no futuro. Novas regras facilitaram o uso desses valores como garantia.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/e/K/gwdI7xRk2VAAD3eO5FoA/emprestimo-pqno-negocio.jpg)
Foto: Editoria de arte jornal O Globo