O mercado de trabalho brasileiro registrou bons resultados no segundo trimestre, com a taxa de desemprego ficando em 8%, anteriormente esse número era de 8,8% de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Esse foi o menor resultado para o período desde 2014, quando atingiu 6,4%.
Com isso, o número absoluto de desocupados é de 8,6 milhões de pessoas. São 785 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado ao último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 14,2%, ou 1,4 milhão de trabalhadores.
Segundo o IBGE, as vagas ofertadas são de menor qualidade e pagam pouco. O rendimento dos trabalhadores ficou estagnado no segundo trimestre na comparação com o anterior. A renda média continua em R$ 2.921. No ano, o avanço do rendimento foi de 6,2%.
Para alguns analistas, a atividade econômica deve perder fôlego nos próximos meses. Segundo eles, esse resultado positivo no trimestre foi fruto de uma combinação entre o bom desempenho do setor de serviços, agropecuária e as políticas elaboradas pelo governo. O impacto dessas medidas tende a diminuir.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 8%
- População desocupada: 8,6 milhões de pessoas
- População ocupada: 98,9 milhões
- População fora da força de trabalho: 67,1 milhões
- População desalentada: 3,7 milhões
- Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
- Trabalhadores informais: 38,7 milhões
- Taxa de informalidade: 39,2%