O pagamento da restituição do quarto lote do Imposto de Renda 2024 foi feito nesta sexta-feira, dia 30. Ao todo 5.347.441 contribuintes receberão o ressarcimento de valores pagos a mais durante a declaração.
Para aqueles que não querem gastar esse dinheiro agora, veja a melhor opção para investir em renda fixa.
Longo prazo: títulos do Tesouro indexados à inflação
Analistas veem os títulos atrelados à inflação como uma boa alternativa para conseguir ser remunerado de forma real, ou seja, conseguindo uma rentabilidade acima do aumento de preços do período.
Curto prazo: títulos do Tesouro pós-fixados
Essa é uma opção mais conservadora, que deve ser utilizada para investimentos em prazos menores. Por ter prazos mais curtos, serve para se ter uma liquidez mais imediata. No Tesouro Selic, por exemplo, o rendimento está atrelado à taxa básica de juros e não há perda se o investidor vender antes.
Médio prazo: títulos do Tesouro prefixados
Os títulos prefixados, que possuem taxas pré-determinadas no momento do investimento, podem ser uma alternativa para quem deseja realizar o resgate do investimento no médio prazo.
Isso porque, com um possível ciclo de queda na taxa básica de juros, as taxas negociadas nesses títulos hoje serão mais altas que no futuro, num cenário onde a Selic caia. O principal risco é uma escalada da inflação no período.
Renda fixa privada: CDBs, LCIs, LCAs
Para quem deseja investir na renda fixa privada, o que não faltam são opções. Há emissões bancárias, como CDBs e letras de crédito (LCIs e LCAs, isentas de Imposto de Renda). Elas são cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que faz delas alternativas para quem quer ter uma boa relação entre risco e segurança.
Fundos de renda fixa
Além deles, há também os fundos de renda fixa. Eles são geridos por profissionais, e são capazes de compilar diversas opções em um único veículo de rendimento, sem que o investidor tenha que se responsabilizar pela diversificação.
Debêntures: requer atenção
Já as debêntures, que são dívidas emitidas por entes privados, devem ser lidas com atenção pelos investidores. Isso porque, nessas operações, o dinheiro é emprestado para empresas e não há garantia do FGC caso haja um pedido de falência ou uma quebra de contrato no meio do caminho.