O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), que mede a inflação do setor, subiu 0,61% em setembro, puxado pela aceleração dos custos laborais, que variaram a 0,64% no mês. Em 12 meses, o índice acumula 5,23%, a maior desde maio de 2022. A taxa está bem acima da variação do IPCA-15, que no mesmo período foi de 3,15%.
Ou seja, a escassez de mão de obra está pesando sobre os custo da construção e a confiança dos empresários do setor. O indicador de demanda para os próximos três meses, apurado pelo Índice de Confiança da Construção, subiu 2,4 pontos, para 100,6 pontos, em contrapartida, o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 4,1 pontos e foi para 93,6 pontos.
A falta de trabalhadores qualificados foi apontada pelos empresários como entrave para o desenvolvimento de negócios futuros. As dificuldades com mão e obra somada ao início do ciclo de alta de juros estão entre os fatores que levaram a uma redução de 0,9 ponto no Índice de Expectativas (IE-CST) setor, que foi para 97,01.