A previsão do mercado financeiro para o IPCA em 2025 chegou a 5%, segundo o Boletim Focus, do Banco Central. Por enquanto, a expectativa para a inflação de 2026 é de 4,05%.
As projeções de PIB, dólar e Selic para este ano ficaram estáveis: a cotação da moeda norte-americana em R$ 6, a Selic a 15% e crescimento de 2,02%.
Na última sexta-feira, após a divulgação do IPCA, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando as razões para a inflação ter ficado acima do teto da meta em 2024. O IPCA, índice que mede a inflação oficial, fechou em 2024 em 4,83%, acima do teto da meta de 4,5%.
A partir deste ano, o sistema de verificação das metas passa a ser contínuo, em vez de no fechamento de cada ano-calendário. Será considerada que a meta foi descumprida quando o IPCA acumulado em 12 meses desviar-se por seis meses consecutivos do intervalo de tolerância. A meta atualmente é de 3,0%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%.