A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 7,238 bilhões em maio. O valor é resultado da diferença entre US$ 30,156 em exportações e US$ 22,917 bilhões em importações. No mesmo mês de 2024, houve um saldo positivo de US$ 8,3 bilhões. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (5), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No acumulado do ano, foi contabilizado um saldo positivo de US$ 24,432 bilhões, ante um superávit de US$ 35,226 bilhões nos cinco primeiros meses de 2024. As vendas externas somaram US$ 136,927 bilhões, enquanto os gastos no exterior totalizaram US$ 112,495 bilhões.
Por blocos compradores de produtos brasileiros, as vendas para a América do Sul cresceram 20,39%, com destaque para veículos em geral. Para a América do Norte (aumento de 6,47%), a maior contribuição foi dos embarques de óleos brutos de petróleo e carne bovina.
O Brasil vendeu 2, 77% menos para a Ásia, com queda nas vendas de petróleo, soja e algodão. Também houve redução, de 2,94%, para a Europa. Para o Oriente Médio, houve quedas significativas nas exportações de carne bovina (62,7%) e carnes de aves (26,2%).
Guerra tarifária
Em meio à guerra tarifária entre Estados Unidos e China, as importações de produtos chineses pelo Brasil aumentaram 19,9% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as compras de bens americanos tiveram uma queda de 5%.
As exportações para a China tiveram uma ligeira queda, de 0,5%, devido à diminuição de preços dos produtos básicos, ou commodities. Já as vendas para os EUA aumentaram 11,5%.