O desemprego teve o terceiro mês em estabilidade no menor patamar já registrado no Brasil. A taxa se manteve em 5,6% no trimestre encerrado em setembro, renovando o menor nível da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (31).
Nos três meses anteriores, encerrados em junho, a desocupação estava em 5,8%. Já no trimestre encerrado em setembro do ano passado, a taxa era de 6,4%.
Embora o percentual tenha se mantido estável, a população desocupada caiu para seu menor número já registrado desde o início da pesquisa: 6,045 milhões, com queda de 209 mil pessoas em comparação com o trimestre encerrado em junho e menos 809 mil pessoas no ano.
Os resultados de março também demostraram recorde na renda média, que ficou em R$ 3.507. A cifra é considerada estabilidade em relação ao mês anterior, mas reflete alta de 4% no ano. A massa de rendimento também renovou recorde, chegando a R$ 354,6 bilhões, com aumento de 5,5% na comparação com igual período de 2024 (mais R$ 18,5 bilhões).
Emprego com carteira renova recorde
Os dados do mercado de trabalho divulgados hoje mostram que o emprego formal não para de crescer. O número de empregados com carteira assinada chegou a 39,229 milhões, o mais alto da série.
Economistas veem que os últimos resultados ainda reforçam o cenário de mercado de trabalho bastante aquecido e favorável ao trabalhador. No entanto, a atividade econômica em ritmo mais fraco, com comércio e indústria perdendo o fôlego, indicam que o mercado de trabalho não deve ter mais espaço para quedas tão expressivas nos próximos meses.
