Em pouco mais de uma semana, a Walt Disney anunciou diversas mudanças na empresa, incluindo cortes de custos em todos os setores e congelamento de contratações.
As medidas foram tomadas depois que a gigante do entretenimento divulgou dados de vendas e lucros trimestrais abaixo do esperado, com dois de seus principais negócios – streaming e parques temáticos – registrando resultados considerados decepcionantes.
Em meio a crise, o CEO Bob Chapek acabou demitido. A Disney trouxe de volta Bob Iger para como diretor-executivo do grupo. O retorno de Iger, aos 71 anos, coincide com a tentativa da gigante de entretenimento de aumentar a confiança dos investidores e voltar seu foco ao negócio de streaming.
Até o momento, a tática parece ter funcionado: os papeis da empresa tiveram uma alta de 10% nas negociações pré-mercado nos Estados Unidos nesta segunda-feira (21). Uma melhora significativa diante do atual cenário: somente neste ano, os papéis da Disney caíram mais de 40%, enquanto o Índice Dow Jones recuou quase 7% no mesmo período.
Estou profundamente honrado por ser convidado a liderar esta equipe extraordinária novamente – disse Iger, que esteve à frente da Disney nas aquisições de Pixar, Marvel, Lucasfilm e 21st Century Fox, e no lançamento do Disney+ e ESPN+.