O novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse em entrevista ao jornal O GLOBO que pretende extinguir o saque-aniversário do FGTS. Esta modalidade de saque foi criada em 2020, o que permitiu que o trabalhador pudesse sacar parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS, anualmente, no mês de seu aniversário.
Desde a criação, esta virou uma opção de saque para 28,6 milhões de trabalhadores. A modalidade saca, em média, R$ 12 bilhões por ano do fundo. Desde que foi criado, o saque-aniversário retirou quase R$ 34 bilhões do FGTS.
De acordo com Marinho, o FGTS é usado para financiar investimentos em habitação, e também pode ser usado pelo governo para financiar produção, projetos para gerar empregos e crescimento.
O ministro classificou a política de saques do último governo como “irresponsável e criminosa”, pois, se o trabalhador retira cotas do FGTS ao longo dos anos, “quando o cidadão precisar dele (do FGTS), não tem. Como tem acontecido reclamação de trabalhadores demitidos que vão lá e não têm nada”.
Marinho também prometeu retomar a política de valorização do salário mínimo tendo como referência o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), mas disse que fará reajustes na fórmula passada.