Os planos de saúde terão aumento de 16,3%, segundo projeções feitas pelas empresas do setor. Se a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por controlar os preços dos planos, confirmar esse número, será o maior reajuste da história. O maior percentual autorizado até hoje foi de 13,57% em 2016.
No cálculo estão incluídos pontos como a inflação do período, a variação das despesas assistenciais, variação por faixa etária e eficiência da operadora. Segundo a FenaSaúde, federação que representa algumas empresas do setor, pesam também o encarecimento dos medicamentos, que tiveram aumento de 10,89%, a retomada dos procedimentos eletivos que foram suspensos no auge da pandemia, e as novas regras de coberturas obrigatórias dos planos de saúde. Ano passado, com os impactos da Covid-19 ao longo de todo o período de 2020, os planos tiveram reajuste negativo, único na história, de -8,19%.
A ANS informou que o percentual máximo de reajuste se baseia principalmente na variação das despesas assistenciais nos dois anos anteriores à divulgação do índice. Os dados são enviados à ANS pelas próprias operadoras. Segundo a agência, “não há uma data definida para divulgação do índice”.