Nas últimas horas o mercado financeiro foi abalado com a dúvida se a Light – companhia de energia elétrica do Rio – desistiria ou não do processo de recuperação judicial. A notícia foi dada pelo colunista do jornal O GLOBO Lauro Jardim.
A interpretação do mercado foi de que havia um acordo com os credores, já que a light tem dívidas que chegam a 11 bilhões de reais. Mas, logo em seguida, o chairman da companhia, Hélio Costa, disse que a coisa não é bem assim.
Em entrevista ao Brazil Journal, Helio disse que “o conselho aprovou a desistência da recuperação judicial quando houver um acordo com credores. A desistência será a consequência lógica de um acordo. Mas o plano ainda está sendo elaborado”.
A guinada na estratégia para reestruturar as finanças da companhia foi puxada pela urgência em atingir as condições para a renovação do contrato de concessão da Light Sesa, distribuidora de energia do grupo no Rio, que vence em 2026, conta uma fonte que acompanha as negociações.
Um dos pilares para receber o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério de Minas e Energia (MME) é a garantia da sustentabilidade financeira da operação. O que não aconteceria estando em um processo de recuperação judicial.