A energia solar chegou pra ficar. Apesar de ainda ser um investimento caro, projetos de implantação desse tipo de energia tem crescido cada vez mais no Brasil. Esse avanço garantiu ao país a quarta colocação no ranking mundial de nações que mais geraram energia solar em 2021. O mapeamento do Portal Solar foi feito com base em dados divulgados pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) e pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Segundo o levantamento, o Brasil adicionou aproximadamente 5,7 gigawatts (GW) de capacidade a partir de usinas de geração solar no ano passado, considerando tanto sistemas de geração própria em residências e empresas como grandes empreendimentos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O Brasil ficou atrás da China, que acrescentou 52,9 GW, dos Estados Unidos, com 19,9 GW adicionados, e da Índia, com expansão de 10,3 GW.
ENERGIA SOLAR NA SUA CASA PODE SER VANTAJOSO
A instalação de painéis solares em casa, para gerar energia elétrica e derrubar o valor da conta de luz, pode valer muito a pena. Requer, porém, um investimento inicial elevado e que só se paga num prazo de dois a cinco anos, dependendo da região do país.
Mas a boa notícia é que empresas tem apostado em financiamento de projetos. Isso significa que se você não tem R$ 30 mil disponíveis para o investimento inicial – valor médio para instalação de um sistema de geração de energia solar – existe a possibilidade de financiar até 100% do valor. Dependendo do seu perfil de crédito e do valor da conta de luz, pode ser possível simplesmente substituir a conta pela parcela do financiamento.
Após o prazo do financiamento – que geralmente é inferior a dez anos – o usuário enfim passará a usufruir da economia de até 90% na sua conta de luz, por todo o restante da vida útil dos equipamentos, que em geral varia de 25 a 30 anos. Ou seja, ele terá entre 15 e 20 anos de uma conta de luz bem menor.
Flavio Suchek, diretor executivo de Varejo do BV, uma das instituições financeiras que concedem financiamento a placas solares, afirmou que em 2018 o mercado de financiamento solar era inferior a R$ 1 bilhão; no ano passado o volume total chegou a R$ 5 bilhões.