A economia brasileira gerou 211,764 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de setembro de 2023, uma queda de 23,83% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 278,023 mil vagas foram geradas.
Na prática, o número representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. No acumulado do ano, até setembro, são 1,59 milhão de postos de trabalho criados. A expectativa do governo é terminar o ano com um saldo positivo próximo de 2 milhões de vagas.
O salário médio dos novos contratados foi de R$ 2.032,07 em setembro deste ano, o que representa uma redução de R$ 8,07 em relação ao mês de agosto, quando o rendimento era de R$ 2.040,14. Na comparação com setembro de 2022 houve alta de R$ 13,92, quando o salário médio estava em R$ 2.018,15. Os números são corrigidos pela inflação.
Setores
No mês, os cinco grandes grupo da atividade econômica registraram saldos positivos (admissões subtraídas pelas demissões):
- Serviços (+98.206 postos);
- Comércio (+43.465 postos);
- Indústria (+43.214 postos);
- Construção (+20.941 postos);
- Agropecuária (+5.942).
Estados
Estados com mais vagas criadas
- São Paulo: +47.306 postos (+0,35%);
- Pernambuco: +18.864 postos (+1,35%);
- Rio de Janeiro: +17.998 postos (+0,51%).
Estados com menos vagas criadas
- Amapá: +1.027 postos (+1,27%);
- Roraima: +763 postos (+1,00%);
- Acre: +360 postos (+0,37%).