Embora o PIB tenha encerrado o ano de 2023 com crescimento de 2,9%, a segunda metade do ano passado foi marcada pela estagnação, com a economia brasileira registrando dois trimestres seguidos de desempenho nulo.
Apesar disso, economistas esperam um aumento do fôlego da atividade neste início de 2024 e já se fala em crescimento de 0,6% no primeiro trimestre. Mas a maior aceleração deverá vir na segunda metade do ano, quando a atividade começará a sentir os efeitos da redução dos juros, que devem chegar a 9% ao ano, de acordo com as expectativas.
Especialistas destacam que a retomada do pagamento dos precatórios — como são chamadas as dívidas dos governos com pessoas e empresas cujo pagamento já foi reconhecido em decisões judiciais —, iniciado no fim do ano passado, deverá gerar um aumento na renda das famílias neste início de ano, sustentando o consumo e movimentando ainda mais o PIB.
Outros motivos também são apontados por analistas como impulsionadores da economia neste início de ano, como o mercado de trabalho aquecido e o reajuste do salário mínimo.