A partir desta quinta-feira (20), o mercado livre de energia vai ter uma nova plataforma para operar a comercialização de eletricidade. A N5X é a primeira bolsa de energia do país, fruto de uma parceria entre o Grupo EEX e a L4 Venture Builder, fundo ligado à B3.
O início da N5X acontece com pouco mais de 160 empresas no portfólio, incluindo grandes empresas de energia, como a Raízen e Copel, e grandes consumidoras, como Assaí Atacadista.
Nesta fase inicial, a operação vai acontecer por meio da padronização dos contratos do mercado livre de energia, que é formado por comercializadoras, grandes consumidores e grandes geradores de eletricidade. Isso significa que a N5X vai formalizar a compra e venda de energia. O objetivo é facilitar as negociações.
A meta, nos próximos dois anos, é trazer para o Brasil os modelos de operação que o EEX, o maior grupo de bolsas de energia do mundo, opera em outros países. Isso inclui a introdução de instrumentos financeiros, como derivativos e contratos futuros, à plataforma – o que ainda depende da regulação pelo Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em 2023, de acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), 37% do consumo de energia elétrica do país aconteceu no mercado livre. A meta, nos próximos anos, é fazer crescer o giro atual do mercado de 4,27 vezes, em 2022, para 10 vezes, projeta a empresa.