O mercado de trabalho registrou novos recordes. A população ocupada atingiu novo pico e chegou a 102 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgadas pelo IBGE. No ano, o aumento foi de 2,7%. A alta foi puxada tanto pelo emprego formal quanto informal.
A taxa de desemprego ficou em 6,8% no trimestre móvel encerrado em julho. É o menor percentual já registrado para esse período desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Em termos absolutos, a população em busca de emprego caiu para 7,4 milhões, menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
Mercado formal e informal aquecidos
O emprego com carteira assinada alcançou a marca de 38,5 milhões de trabalhadores, aumento de 731 mil pessoas no trimestre. Já o emprego sem carteira atingiu 13,9 milhões. Os empregados do setor público totalizaram 12,7 milhões, nível também recorde da série. A alta foi de 3,5% (424 mil pessoas) no trimestre e de 3,6% (436 mil pessoas) no ano.
O bom desempenho do comércio foi o que puxou o aumento do emprego entre os meses de maio e julho. Já são 19,3 milhões de profissionais empregados no setor, contingente recorde da série iniciada em 2012. A atividade contribuiu com 368 mil novos trabalhadores para a população ocupada do país. No ano, esse grupamento cresceu 2,6%.