Para conter a crise imobiliária, a China anunciou que reservou 200 bilhões de yuans (US$ 29,3 bilhões) em empréstimos especiais para garantir que imóveis residenciais paralisados em meio à crise do setor sejam entregues aos compradores. O governo também informou que cortará juros do crédito habitacional.
A crise imobiliária vive seu auge no país. Milhares de chineses de classe média foram afetados depois de iniciarem o pagamento pela casa própria, e não receberem o imóvel.
O Banco Popular da China e o ministério das Finanças disponibilizarão recursos através de credores como o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Desenvolvimento Agrícola da China. Os empréstimos especiais serão usados apenas para imóveis que já foram vendidos, mas ainda não foram concluídos. Eles estimavam que o financiamento precisaria atingir pelo menos 200 bilhões a 300 bilhões de yuans para ser eficaz.
Nova redução de juros
Os bancos chineses reduziram os juros de referência pela segunda vez desde 20 de maio. Isso ocorreu depois que o banco central na semana passada baixou inesperadamente sua taxa básica para apoiar o crescimento.
A taxa para cinco anos, referência para o crédito à habitação, foi reduzida em 15 pontos base para 4,3%. O Banco Popular da China também cortou sua taxa básica de empréstimo de um ano, reduzindo-a em cinco pontos base abaixo do esperado, para 3,65%.
Os cortes de juros foram as mais recentes de uma série de medidas destinadas a ajudar o setor imobiliário, com uma crise que exacerba a desaceleração da segunda maior economia do mundo. A China não deve alcançar sua meta de crescimento de cerca de 5,5% neste ano.