A taxa de desemprego no país caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto. Isso significa que há 9,7 milhões de brasileiros que procuram uma oportunidade de trabalho, o menor nível desde novembro de 2015. O número de pessoas ocupadas chegou ao recorde de 99 milhões.
Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. O salário médio do trabalhador brasileiro chegou a R$ 2.713 em agosto, o que representa estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 2.730).
Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, afirma que o mercado de trabalho seguiu no período de junho a agosto o fluxo de recuperação dos postos de trabalho que vem ocorrendo ao longo do ano. No entando, ela pondera que o recente aumento do emprego com carteira não inibe a expansão da informalidade, que cresce no país desde o final de 2020.
A pesquisa mostrou que há 13,2 milhões de brasileiros trabalhando sem carteira assinada no setor privado, maior nível da série histórica, iniciada em 2012. O total de trabalhadores informais também atinge seu pico: 39,3 milhões de brasileiros estão nesta condição.