O Banco Popular da China (BPC) e a Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China (CBIRC) recentemente orientaram os seis maiores bancos do país, entre eles o Industrial & Commercial Bank of China (ICBC) e o China Construction Bank, para que cada um oferte pelo menos 100 bilhões de yuans na forma de algum tipo de apoio financeiro como hipotecas, empréstimos a incorporadoras e compras de títulos. No entando, apesar dos apelos dos reguladores, os bancos permanecem cautelosos ao emprestar para incorporadoras sem dinheiro.
O pedido do Banco Central chinês seria uma tentativa de amenizar a desaceleração no mercado imobiliário, que afeta a segunda maior economia do mundo há mais de um ano. Autoridades chinesas já incentivaram governos locais a diminuírem restrições à compra de imóveis.
Nesta sexta-feira, o governo ainda divulgou um atípico incentivo fiscal para compradores de imóveis. As pessoas que comprarem novas residências dentro de um ano após a venda das antigas serão restituídas no imposto de renda, de acordo com comunicado no site do Ministério das Finanças.
De acordo com especialistas no mercado, a China tem munição suficiente para salvar o setor imobiliário em crise, já que os fundos totais de resgate podem chegar a 3,57 trilhões de yuans com apoio do governo central.