Ano eleitoral costuma ser um período complicado para o mercado financeiro. O cenário é de incerteza e volatilidade. No entanto, o comportamento da Bolsa brasileira surpreendeu após o primeiro turno da eleição, sem maiores oscilações bruscas nem sequências de altas e baixas típicas de períodos de votação.
O Ibovespa, índice de referência dos investidores, ofereceu ganho de 10,4% no período de julho a setembro. O resultado representa mais de quatro vezes a média registrada para igual período em anos de eleição presidencial entre 2002 e 2018. Mas. com a disputa apertada no segundo turno e mais dados sobre as propostas, há risco de a volatilidade voltar, afirmam os especialistas.
No segundo turno, o que deve ditar as flutuações dos índices de ações são as pesquisas eleitorais. Embora Lula tenha saído na frente no resultado do primeiro turno e sua vitória ainda seja considerada o cenário-base pelo mercado, não se descarta a possibilidade de uma virada favorecendo o presidente Jair Bolsonaro.