Em meio aos Alpes suíços, a cidade de Davos começou a receber neste final de semana os 2,5 mil participantes do Fórum Econômico Mundial, que volta a ser presencial depois de dois anos de pandemia. A expectativa é receber 50 chefes de Estados, porém o mais esperado não estará pessoalmente. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falará por vídeo.
A guerra na Ucrânia será tema não só de eventos oficiais dentro do Fórum, mas também de encontros paralelos, realizados nos hotéis da cidade. Com quase três meses , o conflito com os russos devastou a economia ucraniana e elevou a inflação em todo o mundo.
O Brasil, representado pelo Ministro de Economia Paulo Guedes, está entre os países e regiões com painéis de debates exclusivos. Estão previstas reuniões sobre crescimento sustentável, parcerias econômicas com a Ásia e o Pacífico, perspectivas da conjuntura econômica global e parcerias econômicas na América Latina.
Paulo Guedes em Davos
O ministro da Economia, Paulo Guedes, terá em Davos uma reunião com Martin Escobari, copresidente da gestora General Atlantic e chefe das operações na América Latina do fundo de private equity, que administra US$ 86 bilhões. A General Atlantic tem feito investimentos regulares no Brasil e é um dos acionistas do banco digital Neon.
Após Escobari, Guedes participa de um jantar do BTG Pactual, que acontece em um hotel em evento paralelo ao Fórum Econômico Mundial. O banqueiro André Esteves, que em abril voltou ao comando do conselho do banco, está participando do evento.
O Ministro da Economia brasileiro participa ainda de dois debates do Fórum, um sobre ESG (sigla em inglês para práticas de governança, sociais e ambientais) na terça-feira (24) e outro sobre aumento do endividamento mundial, na quarta-feira (25).