Depois de quase 6 meses do início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o país governado por Vladimir Putin tenta recuperar a economia. A Rússia quase entrou em colapso depois das sanções adotadas por Estados Unidos e União Europeia.
As sanções incluíram o corte de relações comerciais entre países, congelamento de metade das reservas russas no exterior, e restrições ao sistema financeiro. Os bancos russos foram retirados do sistema de pagamento internacional Swift. Empresas ocidentais abandonaram a Rússia por causa dos impactos. Com a Europa, por exemplo, até então parceira comercial, a Rússia ainda comercializa produtos como gás, petróleo, alimentos, fertilizantes e outros. Só que em menor escala.
Um relatório da Yale School of Management afirmou que as sanções impostas provocaram um impacto considerável na atividade econômica da Rússia. O levantamento foi feito com empresas globais que operam no país. O PIB russo caiu 4% no 2º trimestre em relação ao mesmo período de 2021. Apesar do número expressivo, o resultado foi menor que a queda esperada pelo Ministério da Economia do país. As projeções de julho do FMI (Fundo Monetário Internacional) indicam que a economia da Rússia terá uma queda de 6% em 2022. Seria a maior retração desde 2009. A inflação atingiu 17,8% no acumulado de 12 meses até abril de 2022. O percentual recuou para 15,1% em julho.
A recuperação pode começar em 2023, mas vai ser lenta. O Center for Strategic and International Studies indica um crescimento do PIB russo em 1,8% em 2023. Ao mesmo tempo, o FMI avalia que haverá uma queda de 3,5%.