Esta semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com 27 governadores. O assunto mais discutido entre as autoridades foi a questão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O tema tem preocupado os governadores desde a aprovação do teto para o imposto no Congresso Nacional, o que afetou a arrecadação dos estados.
No ano passado, uma lei aprovada pelo Congresso determinou que o ICMS cobrado sobre combustíveis, energia elétrica, transporte e comunicações adotasse a alíquota básica, que varia entre 17% e 18% nos estados. A mudança entrou em vigor no final de junho e afetou o caixa dos estados, que receberam alguma compensação da União.
Hoje, os estados estimam que haja a necessidade de compensação de R$ 36,6 bilhões, referentes ao segundo semestre de 2022 e ao ano de 2023. O governo, no entanto, calcula que esse valor passe de R$ 37,3 bilhões.
O presidente Lula aproveitou o encontro para dizer que o BNDES voltará a apoiar os estados com financiamentos para execução de obras prioritárias.