De acordo com pesquisa do Tesouro Nacional, 46% dos aposentados afirmam que o valor da aposentadoria não é suficiente para pagar contas e despesas pessoais. Pensando nisso, a Secretaria do Tesouro Nacional, em parceria com a Secretaria de Previdência (SPREV) e com a B3, lançaram um novo título do Tesouro Direto, o Tesouro RendA+. Assim como em uma previdência privada, o objetivo é que o brasileiro economize pouco a pouco para que tenha uma renda extra quando parar de trabalhar.
O investimento oferece remuneração semelhante à de títulos IPCA+, ou seja, um percentual contratado, somado à correção inflacionária. Qualquer pessoa física interessada pode investir partir de R$ 30, por até 40 anos, com aportes feitos mensalmente por Pix, por meio da plataforma PagTesouro.
Como funciona o novo investimento:
Pela regra, a renda extra será paga ao longo de 20 anos, em 240 prestações mensais que amortizam todo o valor investido no período de acumulação. Quem for investir precisa escolher quando deseja começar a receber a remuneração: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060, 2065.
A carência para retirar o dinheiro é de 60 dias e não há taxa de custódia se o título for levado até seu vencimento. No entanto, se o trabalhador optar por sacar em período inferior a dez anos, incidirá taxa sobre o valor de resgate de 0,50% ao ano. Se o resgate for feito entre dez e 20 anos, a taxa é de 0,20% a.a. e, acima de 20 anos, de 0,10% a.a. A cobrança de imposto de renda e IOF também segue tabela regressiva, com alíquotas entre 22,5% e 15%.