O dólar atingiu o maior patamar desde março deste ano. A moeda americana chegou a ultrapassar os R$ 5,20. Especialistas avaliam que há uma tendência da cotação se manter em alta pelos próximos meses.
Com isso, quem tem uma viagem marcada para o exterior já se preocupa com os gastos na hora de comprar dólar. Nas casas de câmbio, o dólar turismo chegou a ser negociado por R$ 5,43, e o euro a R$ 5,74.
Especialistas sugerem que aqueles que já estão de malas prontas não comprem tudo de uma vez só. Isso porque, mesmo com a tendência de alta, é possível aproveitar algumas “janelas” de queda nas cotações.
Contas digitais
Hoje, existem três formas de levar dinheiro em uma viagem: moeda, cartão de crédito internacional e contas digitais que funcionam como cartões de debito. Ao comprar a moeda, o valor engloba custos operacionais de logística e do próprio papel moeda.
Na compra de dólar em espécie, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é de 1,1%. Já o cartão de crédito cobra IOF de 5,38%. As contas digitais, por sua vez, oferecem taxas de câmbio mais atrativas, normalmente pela cotação do dólar comercial, e não turismo, e cobram IOF menor — 1,1% para consumo e 0,38% para quem vai investir.
Analistas sugerem que, antes de realizar a compra da moeda, os viajantes confiram o dólar base, o IOF para comprar moeda ou converter e a taxa de serviço. É preciso levar tudo isso em conta na hora de escolher qual a modalidade escolhida e qual opção de conta digital será usada.