Na Sondagem da Indústria, uma das mais tradicionais pesquisas de confiança da Fundação Getulio Vargas (FGV), 34% dos entrevistados relataram, no quarto trimestre de 2023, que pretendem ampliar aportes nos próximos 12 meses. É o maior nível desde o terceiro trimestre de 2021, quando os juros ainda estavam baixos. Com isso, ao que tudo indica, o cenário de investimentos em 2024 deve ser bom.
A pesquisa revelou ainda que por trás da decisão de investir mais os entrevistados apostaram em alguns motivos. Entre eles, oportunidade de negócios que oferece bom retorno, particularidades que tornam um setor competitivo e inovações que impulsionam a substituição de produtos e serviços.
Em 2023, o crescimento econômico, estimado em torno de 3% sobre 2022, foi puxado pelo consumo das famílias. Os investimentos caíram 1,1% no acumulado de 12 meses até o terceiro trimestre ante o período imediatamente anterior, na esteira dos juros altos e da incerteza elevada. No acumulado até novembro, o Boletim do Investimento, do Bradesco, monitorou 411 anúncios pelas empresas, 11% abaixo de 2022.