Faltando duas semanas para a eleição americana, ministros e banqueiros centrais que se reúnem na capital dos EUA enfrentam crescentes pressões para organizarem suas finanças enquanto ainda podem.
O FMI, cujas reuniões anuais começam nesta segunda-feira (21), já apontou alguns dos temas que pretende enfatizar com uma série de projeções e estudos sobre a economia global nos próximos dias.
O Monitor Fiscal do FMI, que será divulgado na quarta-feira, incluirá um alerta de que os níveis de dívida pública devem atingir US$ 100 trilhões ( R$ 564 trilhões) este ano, impulsionados pela China e pelos EUA. A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, destacou, em um discurso, como essa montanha de dívidas pesa sobre o mundo.
Países se preparam
O escritório de impostos do Reino Unido está adotando uma abordagem mais rigorosa para recuperar dívidas, apontam especialistas em insolvência, em uma tentativa de gerar US$ 6,5 bilhões (R$ 36,6 bilhões) em receita extra.
Segundo economistas, na próxima semana, espera-se também uma redução de taxas no Canadá e um aumento na Rússia entre os possíveis movimentos do Banco Central.