Quem começa a planejar o cardápio do Natal, já deve ter se dado conta que a ceia vai ficar mais “salgada este ano”. Os alimentos ficaram 8,3% mais caros nos últimos 12 meses, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Por outro lado, presentes tradicionalmente encontrados sob a árvore caíram de preço. É o caso dos brinquedos que registraram queda de de 3,5% em relação ao ano passado, das bicicletas, que tiveram os preços reduzidos em 6,2% e dos aparelhos eletrônicos, que diminuíram 5,5%. Essas quedas acontecem porque os estoques foram feitas antes de salto do dólar em relação ao real.
Segundo a CNC, a cesta de produtos natalinos – que engloba desde o bacalhau e o vinho, a roupas femininas e calçados, presentes populares nesta época – teve um aumento de 5,8% em 12 meses.
Quatro estados vão concentrar mais da metade da movimentação financeira prevista pela CNC para o Natal. Na melhor data do ano para o comércio, estima a confederação, deverá movimentar R$ 20,96 bilhões em São Paulo, R$ 7,12 bi em Minas Gerais, R$ 5,86 bilhões e R$ 4,7 bilhões, no Rio de e Rio Grande do Sul (R$ 4,77 bilhões). As maiores projeções de avanço do faturamento, no entanto, entre os estados são de Paraná e Bahia, com o incremento de 5,1% e 3,6%.