A plataforma de vídeo Zoom anunciou a demissão de 15% dos seus funcionários, cerca de 1.300 pessoas. No momento em que a indústria americana se prepara para uma possível recessão, o Zoom tomou medidas semelhantes às adotadas por gigantes como Microsoft, Meta, Alphabet, Amazon, Dell e Twitter.
De acordo com a empresa, as demissões em massa são para lidar com “a incerteza econômica mundial” e o pós-pandemia. A plataforma foi símbolo do teletrabalho no auge da propagação da covid-19, graças à proliferação de reuniões virtuais, tanto de trabalho quanto familiares. Em dois anos, o Zoom quadruplicou sua receita e triplicou sua força de trabalho.
Mas, de acordo com Eric Yuan, diretor-geral do grupo, a plataforma não “levou o tempo suficiente para analisar do que precisava e garantir que seu crescimento fosse sustentável”.
A incerteza econômica mundial e seu efeito em nossos clientes levaram o Zoom a mudar de rumo, para poder enfrentar o entorno econômico atual, declarou o executivo.
Eric Yuan ainda declarou que irá reduzir seu salário em 98% e abriu mão dos bônus. Além disso, os executivos do Zoom terão uma redução salarial de 20%.