Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que o Brasil só poderá se equiparar à Cidade do México e a Santiago do Chile — referências na oferta de transportes urbanos na América Latina — se forem investidos R$ 295 bilhões até 2042 em infraestrutura de mobilidade urbana.
Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana no país, R$271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$15 bilhões) e de BRTs (R$9 bilhões).
A CNI alerta que as evidências apontam que o Brasil não apenas diverge de experiências internacionais de sucesso na mobilidade urbana sustentável, como também deteriorou sua posição de referência na América Latina.
As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.