O dólar fechou com alta de 1,22% ante o real, cotado a R$ 5,0478 — o maior valor desde 31 de maio, quando terminou a R$ 5,0731. Analistas apontam como motivos as incertezas no exterior e a percepção de que os juros nos Estados Unidos possam permanecer elevados por um período mais longo.
O presidente do Federal Reserve (Fed) em Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que não tem certeza de que o atual nível de juros é suficientemente restritivo para fazer a inflação voltar à meta de 2% nos EUA.
Os reflexos também são sentidos no mercado financeiro brasileiro. A Bolsa operou quase todo o dia aos 113.554 pontos, com queda de 0,56%. Mas conseguiu fechar a quarta-feira (27) com ganho de 0,12%, a 114.327 pontos.
O resultado positivo foi graças à alta de 3,71% nas ações ordinárias de Petrobras, que foram a R$ 37,70, e de 3,17% nas preferenciais da estatal, que fecharam a R$ 34,52, se beneficiando da alta do petróleo, que atingiu maior fechamento em 2023.
Lá fora, a queda acentuada nos estoques da commodity nos EUA agravou preocupações com a oferta global restrita. Os futuros do Brent somaram 2,8%, indo a US$ 96,55 o barril, e os do WTI subiram 3,6% para US$ 93,68.