O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu a ampliação da integração dentro do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, durante reunião nesta quarta-feira (06) com integrantes dos países que formam o grupo.
Alckmin também enalteceu a iniciativa de buscar acordos comerciais com países e blocos de outros continentes. Um acordo comercial com Cingapura deverá ser o maior resultado da reunião de cúpula do Mercosul, que ocorre no Rio esta semana. Já as negociações de um tratado comercial com a União Europeia (UE) parecem não andar pra frente.
Segundo o vice-presidente, o comércio intrarregional no Mercosul é importante para as exportações brasileiras. Alckmin lembrou que, somados, os países do bloco são o quarto maior destino das vendas do país no exterior. E que cerca de 80% da pauta comercial das exportações para o Mercosul é de produtos manufaturados e semimanufaturados.
Acordo com Cingapura
Previsto para ser assinado na quinta-feira, o tratado deverá ser o principal resultado concreto da 63ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados.
Inicialmente, a expectativa é de que a cúpula do Rio, que marca o encerramento da presidência temporária do Brasil no Mercosul, tivesse como resultado novos avanços no acordo com a União Europeia (UE), mas o governo argentino, que terá uma nova administração com a posse de Javier Milei no próximo domingo, pediu para adiar as negociações.
Nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chancele da Alemanha, Olaf Scholz, saíram em defesa do acordo com os europeus, após o presidente da França, Emmanuel Macron, se posicionar contra.