Assim como nos Estados Unidos, o movimento positivo do mercado financeiro foi visto na Europa, mas com menor magnitude. A percepção de afrouxamento monetário em economias desenvolvidas também beneficiou as bolsas europeias. O Banco Central Europeu (BCE) também manteve suas taxas de juros inalteradas em seu último encontro.
Em sua comunicação, o BCE reforçou que os juros precisarão ficar em território suficientemente restritivo o tempo que for necessário e não sinalizou possíveis cortes à frente. Para o mercado, a autoridade monetária europeia também encerrou seu ciclo de altas, mas tem tarefa mais árdua pela frente no combate à inflação. O BCE foi um dos últimos dos grandes BCs a elevar os juros.
No último dia útil do ano, a Bolsa de Londres subiu 0,14%, encerrando o ano com ganhos de 3,78%. Em Frankfurt, ocorreu alta de 0,30% no dia e de 20,31% no acumulado de 2023. O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 0,11% na última sexta-feira e 16,52% no ano.
Ásia: Japão avança e China decepciona
Já na Ásia,o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio foi o grande destaque. Apesar da baixa de 0,22% no último pregão do ano, o mercado japonês registrou ganhos de 28,24% em 2023.
O destaque negativo ficou por conta dos índices acionários chineses diante da retomada econômica mais fraca do país, com receios sobre o cenário do setor imobiliário à frente.
As bolsas chinesas amargaram perdas em um ano marcado pela frustração com as expectativas de crescimento no país. Em Xangai, ocorreu alta de 0,7% na última sexta-feira, o que não evitou as perdas de 3,7% ano. Em Hong Kong, houve avanço de 0,02%, mas baixa de 13,94% no ano.