Pelo segundo mês consecutivo, o Monitor do PIB, da FGV, divulgado nesta segunda-feira (22), aponta um crescimento maior do que o do IBC-br, calculado pelo Banco Central do Brasil (BC).
A alta apurada da economia em novembro de 2023 foi de 0,5% contra 0,01% do indicador do BC. O resultado mantém a expectativa de um incremento de 3% em 2023.
No entanto, a sustentabilidade desse crescimento está em xeque. A retração da Formação Bruta do Capital Fixo (FBCF) de 7,1% no trimestre móvel fechado em novembro, foi puxada, principalmente, pelo recuo de investimentos em máquinas e equipamentos. Segundo especialistas, isso indica uma reduzida capacidade do país crescer, sem pressionar a inflação, o chamado PIB potencial.
Analistas também apontam que, apesar do início do ciclo de corte de juros ter se iniciado em agosto do ano passado, a taxa ainda está elevada e há uma defasagem natural entre a redução e seus efeitos na economia.