O Ministério do Planejamento e Orçamento entregou esta semana a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano ao Congresso Nacional. O orçamento federal para 2025 prevê déficit zero e salário mínimo de R$ 1.502,00.
Diferentemente do divulgado no ano passado, o governo prevê que não haverá superávit fiscal, ou seja, não gastará menos do que arrecadar. A meta prevista para 2025 era de 0,5% de superávit, mas a equipe econômica voltou atrás e definiu déficit zero.
A previsão para o salário mínimo é de chegar a R$ 1.502 no ano que vem, uma valorização de 6,3%. Mas, de acordo com a política de valorização do mínimo com ganho real, aprovada ano passado pelo governo federal, esse valor ainda é aproximado, já que depende do resultado da inflação e do crescimento da economia.
O reajuste do salário mínimo impacta nas aposentadorias, pensões, no BPC, que é o Benefício de Prestação Continuada, e até no pagamento do seguro-desemprego, e pode movimentar ainda mais a economia.
A LDO prevê uma arrecadação federal de impostos de R$ 2,8 trilhões e despesas primárias de R$ 2,3 trilhões. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é de 2,8% para 2025, com a inflação prevista pelo IPCA em 3,1% para o ano que vem.