O tema do financiamento sustentável norteará as discussões do último dia da 3ª reunião de ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais de países do G20, que acontece no Rio de Janeiro.
Discussões sobre a força-tarefa do clima, além de infraestrutura e adaptação climática e a proposta brasileira de revisão dos fundos multilaterais climáticos são alguns dos temas.
No fim do dia, uma sessão focada na arquitetura internacional encerrará a semana de encontros ministeriais dos membros do G20. Na esteira estão previstos temas como dívida, fluxos de capitais para os países emergentes e reformas dos bancos multilaterais de desenvolvimento.
Desigualdade e tributação dos super-ricos marcam penúltimo dia
Na quinta-feira, os debates entre membros do G20 e convidados focaram em discutir perspectivas para o crescimento econômico, processos para desaceleração da alta de preços, além de emprego e políticas de combate à desigualdade.
O Brasil, representado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe para a mesa a taxação dos super-ricos. O imposto global que mira aproximadamente 3 mil famílias que acumulam as maiores riquezas. Estimativas apontam que a implementação de um imposto mínimo de 2% da riqueza bruta dos bilionários do mundo arrecadaria algo em torno de US$ 250 bilhões anualmente.
Apesar da resistência de alguns países, o Brasil conseguiu aprovar uma declaração ministerial conjunta em apoio à tributação dos super-ricos. Porém, esse imposto internacional não tem um prazo para ser implementado e não conta com a simpatia de grandes economias do planeta, como os Estados Unidos e a Alemanha.