O ouro está em alta desde meados de fevereiro, chegando a um recorde esta semana. O preço do metal foi cotado acima de US$ 2.300 por onça.
Segundo especialistas, isso acontece devido à probabilidade de o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, cortar as taxas de juros este ano e à demanda sustentada dos bancos centrais. Analistas acreditam que investidores apostam que o metal se beneficiará da iminente mudança de direção do Fed.
A prata, por sua vez, atingiu o nível mais alto em quase três anos e depois diminuiu. Taxas mais baixas são geralmente positivas para metais preciosos sem rendimento.
Compradores ávidos
Os últimos dados compilados pelo World Gold Council mostraram que os bancos centrais continuaram a aumentar seus estoques de ouro em fevereiro, marcando o nono mês consecutivo de acúmulo. A China dominou as compras, e a Índia e o Cazaquistão também foram compradores ávidos.
Preços sobem muito rápido
O ouro à vista estava estável em US$ 2.296 a onça às 14h47 em Cingapura, após uma alta de sete dias. Esse avanço sustentado elevou o índice de força relativa de 14 dias do metal para 81, bem acima do nível de 70, que alguns investidores veem como uma indicação de que os preços subiram muito, muito rápido.
A prata para entrega imediata ficou ligeiramente mais baixa depois de atingir US$ 27,3355 a onça, o nível intradiário mais alto desde junho de 2021, enquanto o paládio subiu e a platina ficou estável. O índice Bloomberg Dollar Spot ficou estável após uma queda de dois dias.